Os mansos herdarão a Terra
Não se engane, não. Não seja trouxa. Jesus também era manso e, por isso, ser cristão é procurar ser também. Não ache bonito cristãos revolucionários, ou daqueles que falam alto discutindo, brigando, arranjando contenda, seja na esquina de casa ou dentro do Congresso Nacional.
O cristão é o rei do diálogo, da paz. Faz de tudo para não precisar usar a força, nem a alta voz, deixa isso só para quando necessário. Em vez de gastar energias querendo impor algo a alguém, usa-as para amar.
Cristão que é cristão tem dentro de si e exala o Espírito Santo, as graças, os frutos de Deus nesta forma. Lógico que existe o temperamento de cada um e que não deve existir cristão abestalhado, contudo, o cristão tem um detalhe especial, é que ele é mais do que si mesmo. Ele não enfrenta o mundo e as dificuldades sozinho, é ele e mais alguém dentro dele que o move sempre para o melhor.
Bonzinho é pejorativo, o cristão manso deve ser bondoso e ao mesmo tempo justo. Não deve apelar para artifícios, estratagemas ludibriadores, já que para nós, os fins não justificam meios injustos. A artimanha existe para quem não quer fazer tanto esforço.
Revolução, só a do amor, que deve continuar sempre. Cristão revolucionário tem outro Deus, só não é Jesus. Interpretar as palavras do Evangelho conforme o pensamento de Bakunin, Marx, Trotsky ou qualquer outro desses, é fazer papel de idiota, retirando a verdade dela mesma e procurando um meio de justificar a ideologia que segue.
Cristão com arma, só se for para defender-se ou, com ainda mais valor e dever, se for para proteger a outrem de uma agressão injusta. Cristianismo e guerra não combinam, a não ser que se queira utilizar da ideologia para dominar, enriquecer e ter poder, o que realmente aconteceu várias vezes na história.
Machão cristão, cristão valentão, só se for piada. Cristão que é cristão é macho na virilidade necessária e valente para lutar pela justiça, sem armas, mas renunciando até a própria vida.
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