Riqueza x pobreza

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Galera, é o seguinte. Já vimos que Jesus era casto. Agora vamos falar do pobrezinho que nasceu em Belém. Já aproveitando essa chamada pra falar da indignação do eu-lírico aqui com esse termo “pobrezinho”, agora é pra ter peninha de Jesus, é? Até bebezinho ele era o dono de todo o universo, nasceu num lugar pobre porque quis.

Olha, tem uma passagem na Bíblia que diz que tudo foi feito Nele e para Ele (Jo 1, 3 pra quem duvidar), e isso é a base de todo o raciocínio deste eu-lírico aqui que vos redige as palavras. Isto é, a pobreza de Jesus não era uma pobreza condicional, mas opcional. Ele era tão pobre, no bom sentido da palavra, que era dono de tudo, mas agia como se não fosse.

É sério isso. Jesus era pobre demais, totalmente desprendido de tudo que tinha criado. Não queria nem saber. Ouro, diamantes, queria nada disso não. Dava muito mais crédito, ou, na verdade, só dava valor às realidades espirituais, no lugar das materiais. E também não tinha besteira com gente rica, foi comer na casa de Zaqueu e este aprendeu a lição, e, sabendo que não precisava ser mendigo, doou o que estava sobrando. Falando nisso, existe um chamado à uma pobreza total, sim, para quem quer ser igualzinho a Jesus mesmo, além disso, é o caminho da perfeição, conforme disse ao jovem rico para vender tudo, dar aos pobres e segui-lo, se ele quisesse a perfeição.

É por essas coisas que, se eu pudesse dar algum conselho, sendo bem direto, eu não dava crédito algum a essas teologias protestantes que falam muito bem de riqueza e de dinheiro. Meu amigo, o Reino de Deus não é deste mundo, conforme Ele disse, e pior, de acordo com o que eu escrevi logo aí em cima, o caminho melhor é o da pobreza e desprendimento material. Do mesmo jeito não dava atenção a teologias comunistas de meia tigela, pelo mesmo motivo. Aliás, abordando isso, é tão distante uma ideia comunista, socialista, anarquista do cristianismo que prega a liberdade, que só se pode pensar que, na verdade, um monte deles se infiltrou na Igreja e começou a deturpar com as suas teologias loucas, ensinaram aos padres e eles não tiveram senso crítico e conversão suficiente para recusar. Olha Judas aí de novo (se tem dúvida do motivo que eu falei isso, pesquise sobre as interpretações da traição de Judas).

Mas, é isso. Para não me estender demais, mostro logo que cristão e riqueza não combina nada, pelo menos a riqueza ostentada. Se não tiver gente rica, não tem quem tenha trabalho, porque não tem patrão. A questão da riqueza é dar valor mais ao dinheiro do que a Deus, deixar de ajudar às pessoas, achar-se superior. Ainda mais, falando a verdade, é um bom teste de hierarquia de sentimentos, imaginar-se se Deus pedisse aquela oferta de Abraão por Isaac a você, sendo Isaac o dinheiro. A meta é sacrificá-lo, e, quem sabe, se você for apto pra recusar tudo em honra de Deus, Ele saiba que você é o mais apto para possuí-lo, afinal, é mais fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus, mas para Deus nada é impossível.

Comentários
1 Comentários

Um comentário :

  1. olá Igor gostei do seu blogger liberdade de expressão é tudo.Não concordo com o texto acima .
    Se não tiver gente rica ,não tem quem tenha trabalho,porque não tem patrão.isto invertendo pela logica ficaria:Se não tiver trabalhador não tem gente rica nem patrão.

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