Parábola do bom ateu

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[1] Certo jovem descia da universidade para sua casa quando caiu na mão dos malfeitores, aqueles que falam demais. Estes arrancaram-lhe tudo que tinha de amor próprio, espantaram sua autoestima e foram-se embora, deixando-o querendo morrer.

[2] Por acaso, encontrou um sacerdote tradicionalista pelo caminho. Ao conversarem, despediu-se dele com desgosto, porque descobriu que gostava do socialismo. [3] O mesmo aconteceu com um consagrado de uma comunidade sequer. Conversou um pouco e disse que aquilo era a cruz que ele tinha que carregar, que era sua via de salvação aceitar toda aquela condição, que era vontade de Deus.

[4] Mas um ateu, que o conheceu por causa de um trabalho na universidade, chegou perto dele, viu seu sofrimento, e movendo-se de compaixão, [5] começou a conviver com ele, levou-o para sair, para a praia, para se divertir. Apresentou uns amigos e mais umas amigas e convidou-o várias vezes para sua casa.

[6] Depois de um tempo, vendo a necessidade do amigo de um tratamento psiquiátrico, entrou em contato com um especialista conhecido, recomendando: “Olha, esse meu amigo precisa de ajuda, toma conta dele aí que eu pago o que for preciso”.

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