Incoerências protestantes: a adaptabilidade do Evangelho

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Jacob-Jordaens-An-Apostle-Oil-Painting Os protestantes, em geral, parecem muito com um advogado que pega a lei e interpreta do modo que for mais favorável ao seu cliente, e é capaz de convencer a muitos que está certo. Só que o cliente do protestante é ele mesmo (ou não). Parece que quanto mais for capaz de moldar o Evangelho à própria vida, mais tem sucesso a denominação.

Podem-se dar muitos exemplos, como quando Jesus fala que crer Nele é condição para ser salvo, neste caso, eles entendem de modo literal, como se crer, no sentido do termo, fosse tão somente acreditar. Consideram-se salvos eles, e só eles, ignorando totalmente, por outro lado, quando Jesus diz que “o servo que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme sua vontade, será chicoteado muitas vezes”. É certo que não basta somente crer, mas aqui a condição de veracidade de interpretação é a que mais for favorável.

É incrível também, como conseguem criar teorias ou “teologias” totalmente incompatíveis com o Evangelho, e o comodismo é a única razão para o sucesso delas. A mais famosa delas, nos dias de hoje, é a heresia da prosperidade. Não se pode conceber como um Deus que nos indica que a perfeição é alcançada pela absoluta pobreza material, pelo abandono total das riquezas materiais, pode promover a alguém uma vida ostentada de todo luxo que lota “igrejas” a fim de encontra-lo.

Para alguns dos “pastores”, que se consideram ou se denominam “apóstolos” ou “bispos”, seria recomendável, ao contrário de adquirirem mansões, de viverem realmente o Evangelho, como Jesus disse aos verdadeiros apóstolos: “Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro à cintura; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, pois o trabalhador tem direito a seu sustento”. (Mateus 10, 9-10) Será que continuariam cristãos se fossem obrigados a viver realmente conforme a verdade do Evangelho e da missão dos apóstolos?

É claro que existem denominações que se aproximam demais do que é pregado pelo Evangelho. E, se algum protestante ler este conteúdo e ficar incomodado, não fique, porque esse é o risco de ser protestante e viver à luz da livre interpretação da Bíblia, a de não ter uma unidade de doutrina, mas, pelo contrário, ter uma diferente a cada esquina. Essa multiplicidade de igrejas e denominações é o risco de ser injustiçado quando criticado como protestante (não digo evangélico, porque os católicos o são), porque não se tem uma unidade.

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  1. Igor, creio que você está completamente equivocado quando diz:

    "neste caso, eles entendem de modo literal, como se crer, no sentido do termo, fosse tão somente acreditar. Consideram-se salvos eles, e só eles, ignorando totalmente, por outro lado, quando Jesus diz que “o servo que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme sua vontade"

    Sabemos que o simples ato de CRER em CRISTO e no seu sacrifício na CRUZ, por si só, se genuíno, irá produzir consequências visíveis e uma real mudança de vida, mudança essa denominada como OBRA do ESPÍRITO SANTO, se uma pessoa CREU em CRISTO e nada em sua vida muda, se ela não passa a brilhar, é porque ela não creu, fazer "a vontade de DEUS", ou "agir conforme a sua vontade" é, em primeiro lugar, uma consequência de um ATO DE FÉ que se inicia quando o nosso coração se abre para a verdade do evangelho, qual seja, a FÉ em JESUS CRISTO e compreensão do seu sacrifício na cruz em nosso lugar!

    Eu realmente nunca ouvi da boca de NENHUM pregador protestante (e CRISTÃO, acima de tudo) algo diferente! Ou esta afirmação quase "insana" de que a salvação vem por meio do ato de crer, que significa tão somente acreditar!

    Por isso te afirmo que você está errado, e você mesmo (mais na frente) explica o seu próprio erro e deixa tudo como está. É como se eu atirasse em uma criança, e depois explicasse exatamente como foi que fiz isso, peguei a arma, apontei, e apertei o gatilho, e ela morreu. É como se a explicação o que eu fiz anteriormente, (o erro). Você faz isso ao afirmar "...se algum protestante ler este conteúdo e ficar incomodado, não fique, porque esse é o risco de ser protestante e viver à luz da livre interpretação da Bíblia, a de não ter uma unidade de doutrina, mas, pelo contrário, ter uma diferente a cada esquina. Essa multiplicidade de igrejas e denominações é o risco de ser injustiçado quando criticado como protestante..."! Você afirma uma heresia atribuindo tal prática a UM TODO (qual seja, os PROTESTANTES), e depois você mesmo afirma que a tal "heresia" não se aplica ao TODO.
    É o mesmo que atirar sem apontar, cuidado pois você pode estar praticando uma atitude de perseguição a verdadeiros seguidores de Cristo, assim como você!

    Quanto a teologia da prosperidade, algo realmente anti bíblico e até nojento que vemos acontecer hoje no mundo pós moderno, em especial no meio evangélico, recomento que leia este texto, para refletir: http://voltemosacruz.blogspot.ca/2012/12/missoes-no-mundo-pos-moderno.html


    Deus Te Abençoe!

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  2. Suellen, eu só estou falando de coisas que eu realmente vi.

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  3. E não se sinta ofendida, preste atenção no que eu falei no último parágrafo!

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