"Big Brother"
Morte. Morte silensiosa, disfarçada de entretenimento, mas morte. O bonzinho se torna o sem graça, o vilão é que dá emoção. Paz não nos agrada, quem tem a vez é a discórdia, a confusão. Provoca-se o tempo todo a divisão, e o humor é adulterado por pinturas tenebrosas nas paredes de um quarto.
O lugar em que se mata quem não nos agrada, o lugar do ostracismo, o paredão. Lá pode-se colocar quem não se quer, seja por ser bom, seja por ser mal. O líder escolhe um, ao contrário do que deveria ser, já que liderar, em vez de ter regalias e poder eliminar, é tomar a frente e se sacrificar. Outro é escolhido por meio de votação, é a democracia, minha gente, distorcida plenamente.
Antes deveria ter dito isso, mas gente de qualidade, definitivamente, é o que não se coloca lá. Já que humanidade, solidariedade, amizade, compaixão, amor, verdade, são substantivos incompatíveis com um jogo no qual o inverso é provocado. As peças são seres humanos, são uns colocados contra os outros. Diferente do que se acontece, eram os heróis que deveriam lá ser colocados e, em vez ser distorcido aquilo que lhes dá qualidade, na verdade, deveria ser explorado.
Ah, se o Brasil desistisse de assistir tal inutilidade. E imagine só, se existisse um programa, em que ganhasse quem mais amasse, mais se doasse, mais fosse solidário, amigo, esforçado, humano, trabalhador, e que os perdedores, no final, aprendessem o exemplo que foi dado, tornassem-se seres humanos extraordinários, e tinham seus erros corrigidos pelos desafios do jogo, e o povo, no final, perdoasse todos seus pecados.
Concordo com a sua sugestão de colocar em disputa as qualidades que dignificam o Homem como ser humano, para que no final houvesse algo proveitoso a ser extraído, que fizesse com que a Humanidade progredisse em termos espirituais e não o inverso, isto é colocar em disputa o que de pior possa existir no ser humano que o leva a se afastar cada vez mais da sua essência divina.
ResponderExcluirParabéns pela forma que abordou o tema.
Um abraço
Pura verdade. Adorei o texto, Igor! :*
ResponderExcluir