Porque o Brasil ama Lula

Nenhum comentário
Quedei-me hoje a pensar porque o ex-presidento Luís Inácio Lula da Silva é tão amado no Brasil. Não consegui demorar tanto no raciocínio, pois verifiquei ser bem evidente que ele é a cara do Brasil, e o brasileiro acaba por amar aquilo que o caracteriza melhor. Para esclarecer meu pensamento, destacarei algumas características do molusco.
Ele é ignorante: boa parcela do Brasil tem verdadeiro asco pela cultura, de cultura aqui se entenda a qualidade daquilo que é culto, melhor dizendo, então, brasileiro detesta erudição. Quando o brasileiro não tem horror a ela, tem inveja de quem tem. Assim, acaba-se por gostar mais daquilo que é inculto, como o Lula, que é assumidamente ignorante e detesta ler.
Ele é desonesto: o cara conseguiu se safar do mensalão, e fez de conta que não sabia de nada. O que não sei se conseguirá com esse novo escândalo do novo mensalão, o da Petrobrás, o que faz dele mais um grande criminoso. Se não bastasse tudo que faz blindado e às escondidas, ele pratica diversos atos de desonestidade política, bem às claras, mas o brasileiro, idiota, não percebe. Ele roubou, por exemplo, o Bolsa Família, de FHC, transformando nesse programa compra-voto os Fome Zero, Bolsa Escola e Vale Alimentação; ele roubou também a CGU, criada no governo FHC por medida provisória com o nome de Corregedoria Geral da União e adotou como criação sua, chamando-a de Controladoria Geral da União. O pior de tudo é ter roubado o crescimento econômico brasileiro como se fosse culpa e responsabilidade dele, quando, ao contrário, hoje é que temos as consequência de seu desgoverno. Não bastasse dissecar a candidata Marina Silva em mentiras e dizer depois que a ama. Ele é o típico desonesto descarado brasileiro, que acaba sendo amado por todos.
Para verificar o pior defeito do brasileiro, que é terrivelmente hipócrita, precisaria conhecer a intimidade do molusco, o que, bendito seja Deus, não conheço, de modo que a sua figura pública já me causa nojo. Nem quero, tampouco, fazer uma análise aprofundada do assunto. Quis, na verdade, só dizer, de maneira mais elaborada, que o Brasil que ama Lula, o faz, porque ele é a cara deste Brasil, e eles se merecem.


Nenhum comentário :

Postar um comentário

A reforma que realmente precisamos

Nenhum comentário

personalityA mente de boa parte da população brasileira está ludibriada, ilusionada por esta possibilidade de reforma política. Creem ser a solução de todos os problemas pátrios, a tranca do baú do tesouro que é o Brasil contra os piratas da corrupção. Será que já não temos bons dispositivos na lei? Ou, se são ineficazes, será que vai resolver alguma coisa?

A primeira pergunta é: Quem são os corruptos no Brasil? São os políticos? São os professores? São os policiais? São os juízes? Os advogados? Os promotores? Os médicos? Quem são os corruptos?

Na escola, são os alunos, que fazem trabalhos copiados, que colam na prova, que compram monografias. Nas ruas, são os motoristas que furam a fila de carros, que ultrapassam pelo acostamento, sempre tentando ter qualquer vantagem sobre os outros e nunca querendo ficar sujeito às mesmas dificuldades que os outros. No banco, é o cliente que fura fila, ou mesmo que dá um jeitinho de ser atendido antes, por ter algum conhecido no caixa ou funcionário do banco. Os impostos? Sonegar. O voto? Vender. E como empresário? Caixa dois.

Na verdade, corrupto é todo brasileiro. Quem é criado para ser honesto, vive nervoso, irritado, com o tanto de injustiça que vê só ao sair de casa. É chamado de ingênuo, inocente... Porque o normal, o certo, o ideal, é ser desonesto como todo mundo. E ainda tem de desconfiar de todo mundo, em viver em um estado paranoico, neurótico, esquizofrênico, onde o mundo conspira contra si. Tem de trabalhar em dobro, estudar em dobro, ter paciência em dobro, ser talentoso em dobro.

E como confrontar esses dados facilmente observáveis e definitivamente indiscutíveis com a grande maioria cristã? Isto é o pior de tudo, além de intrinsecamente corrupto, o brasileiro é incrivelmente hipócrita. É um povo inculto, invejoso e sem educação – alguém pode vir aqui me acusar de me achar melhor que o brasileiro mesmo sendo brasileiro, e digo que está certo, sou melhor sim. Fui muito bem educado por minha mãe.

Então, qual é a solução? Essa reforma política vai mudar alguma coisa? O brasileiro vai aprender a votar em gente honesta? Duvido. O Brasil é um país sem futuro e condenado a uma guerra civil que chegará em breve, caso as coisas não comecem a mudar.

A reforma que precisa ser feita não é na política, é no brasileiro. Não digo que precisamos de um dilúvio, porque não sou judeu, mas se aparecesse alguém bem intencionado que fizesse uma verdadeira revisão de todo sistema educacional sem querer saber da existência de Paulo Freire, aí as coisas podem começar a mudar. A mudança que o Brasil pode ter é daqui a pelo menos uns vinte ou trinta anos, num país dos nossos filhos e netos.

Já que isso não vai acontecer, já que o brasileiro não pensa no futuro, já que nós só queremos políticas imediatas e de resultados prontos, o país, cada vez mais em derrocada moral, tende a atingir níveis abissais. Infelizmente somos assim, gigantes pela próprio natureza e nanicos pelo próprio povo.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

A inconstitucionalidade do plebiscito para assembléia constituinte derivada e a impossibilidade do poder constituinte originário derivado

Um comentário

Brasil 3dfoto3d.blogspot.com (3)Como brasileiro tem memória fraca, provavelmente meus caros leitores, assim como eu, não se recordavam de que esta não é a primeira vez que o governo faz uma proposta de constituinte exclusiva para reforma política. Uma proposta intrinsecamente contraditória e flagrantemente inconstitucional, que o PT vem trazendo com cada vez mais forças, só que agora com uma propaganda relâmpago e massiva de pebiscito assembleia constituinte, que leva as pessoas a dizerem “sim” sem ao menos saberem quanto absurda e golpista é esta proposta.

Em 2006, Lula consultou a OAB para enviar uma proposta de emenda constitucional propondo uma assembleia constituinte exclusiva para reforma política. Três anos mais tarde, essa proposta é apresentada pelo deputado Marco Maia, também do PT. Trata-se da PEC 384, que tinha como ementa convocar assembleia constituinte para revisar os dispositivos da Constituição Federal relativos ao regime de representação política. A última vez foi ano passado, logo depois das manifestações de junho, quando a presidente Dilma lançou a proposta, até que agora, entre os dias 1º e 7 de setembro, o terror bate novamente à porta de quem conhece um pouco de Direito e de PT.

A assembleia constituinte é de caráter revolucionário, pois ela rompe totalmente com o sistema anterior vigente e estabelece um novo. A Constituição Federal de 1988 foi assim, foi posterior ao fim do regime militar, findado em 1985, tendo a Assembleia Nacional Constituinte iniciada em 1987, resultando na bela Carta Política que temos, firmando a democracia e buscando deixar longe tudo que se passou anteriormente, principalmente garantindo os direitos fundamentais. Desse modo, a assembleia, que é revolucionária, tem amplos poderes, trata-se do poder constituinte originário, que é ilimitado, autônomo e incondicionado.

Depois disso, tem-se o poder constituinte derivado, que é decidido e limitado pelo originário. Assim aconteceu aqui no nosso ordenamento jurídico-constitucional. O legislador constituinte originário delimitou as possibilidades de reformas da Carta, de forma que num primeiro momento, o art. 3º do ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) previu que após cinco anos de sua promulgação, a Constituição poderia ser revisada pelo voto da maioria absoluta dos membros do congresso nacional, o que foi feito, dando assim origem às quatro primeiras emenda. Findado esse prazo foram vedadas novas revisões. Repito: foram vedadas novas previsões.

A partir disso, a Constituição não pode ser mais revisada, podendo ser tão somente reformada em seu conteúdo por meio de emendas constitucionais, aprovadas pelas duas casas do Congresso Nacional, por três quintos dos votos dos respectivos membros (art. 60, §2º, da CF). Essa é a limitação formal. Existe ainda a limitação material, quanto ao conteúdo, de forma que as emendas podem versar, desde que não tendam a abolir seu conteúdo, sobre forma federativa do Estado; sobre o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos poderes e os direitos e garantias individuais. Assim foi o entendimento do STF, quando, em 1997, decidiu que “Ao Poder Legislativo, federal ou estadual, não está aberta a via da introdução, no cenário jurídico, do instituto da Revisão Constitucional” (ADI 1.722-MC, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 10-12-98, DJ de 19-9-03).

Entretanto, em virtude do aparelhamento do Estado praticado pelo governo do PT, não se é de nada estranho que, em posterior julgamento, o Supremo Tribunal Federal venha a ter entendimento diverso e afirme ser plenamente constitucional o instituto da revisão, aprovando um plebiscito para dar origem a um “poder constituinte originário derivado”, o qual pode, sem mais nem menos, simplesmente por ser assembleia constituinte, dar a si plenos poderes e, em vez de fazer uma “simples” inconstitucional revisão da constituição a fim de reforma política, pratique um verdadeiro Golpe de Estado sem armas.

É de muito se estranhar, portanto, que o partido que tem os maiores escândalos de corrupção da história desse país, haja vista que não é somente o “mensalão”, que envia dinheiro para Cuba, que faz propaganda política para Hugo Chavez e posteriormente Nicolás Maduro, que anda de mãos dadas com ditadores, recebendo-os de braços abertos no nosso território, que permitiu o índice de homicídios alcançasse nível estarrecedor de 70 mil ao ano, que rebaixou a educação brasileira a uma das piores do mundo, que prende toda uma população mais pobre pela barriga, por meio de medidas assistencialistas totalmente eleitoreiras e, para tentar dar cabo a esta lista, instrumentaliza a própria polícia federal para destruir reputações e utiliza dos próprios computadores para fomentar informações falsas sobre adversários políticos, tenha qualquer boa intenção que seja com essa assembleia constituinte derivada.

Um comentário :

Postar um comentário

Assembleia constituinte? O quê?

Nenhum comentário
Neste mês de setembro, os partidos alinhados à esquerda e seus militantes estão preparando uma propaganda em massa para que seja realizado um plebiscito para reforma política. Desde já quero avisá-los, caros leitores, que se trata de uma armadilha. O que carece de reforma no nosso sistema político pode ser alterado por lei ou emenda constitucional. Se eles desejam fazer uma assembleia constituinte é porque querem mudar o texto inalterável da Constituição Federal, o que é flagrantemente um perigo!

A nossa Carta Magna é recente, de 1988. É uma carta política bela, inclusive muito mais avançada culturalmente do que a nação que rege, de modo que devemos, no lugar de alterá-la ou derroga-la por meio de outra, cumprir o seu texto de modo integral, o que não acontece de forma alguma. Ela contém, para quem não conhece do assunto, muitas normas de caráter programático, isto é, que estabelece um programa a ser cumprido pelo poder público, como por exemplo os constantes do artigo terceiro, que estabelece em um dos seus incisos como objetivo fundamental da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e redução das desigualdades sociais e regionais.

Para proteger o nosso ordenamento jurídico de governantes loucos, irresponsáveis, que desejarem submeter-nos a um processo revolucionário, o legislador constitucional estabeleceu alguns dos seus dispositivos como cláusulas pétreas, ou seja, não podem ser alteradas nem por emenda constitucional. Em virtude disso, qualquer projeto que enseje nova assembleia constituinte, é porque deseja alterar a Carta Maior no seu texto inalterável. Acontece que tais normas não são imutáveis por mero arbítrio do legislador constituinte originário. Não, assim foram consideradas porque desejam proteger tais preceitos que se encontram dispostos no §4º do art. 60 da carta. Vejamos:

§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.

Ora, não se vê que é de totalmente má fé qualquer proposta de assembleia constituinte? Há de se alterar a forma federativa do Estado para fazê-lo? Quem deseja alterar a forma federativa, é porque deseja centralizar o poder no governo presidencial, ou ditatorial, a fim de acabar com a divisão entre estados-membros, o que fortaleceria de modo inimaginável um futuro governante, fato que é absolutamente necessário em Estados Socialistas.

Porque há que se acabar com o voto direto, secreto, universal e periódico? Tudo que se intentar contra isto se trata de atentado à democracia, o que deve ser prontamente rechaçado. Da mesma forma, é a separação dos poderes, que limita o excesso de cada um dos lados, de modo que, como dizem os americanos, é um sistema de freios e contrapesos, garantia absoluta de um Estado Democrático de Direito. Qualquer um que atente contra a separação dos poderes, atenta contra a democracia.

Por último, todos os direitos e garantias individuais. Ressalte-se que os direitos e garantias individuais são tanto direitos positivos, de forma que o Estado deve dar o direito ao indivíduo, como em forma de direito negativo, quando o Estado deve se abster de fazer algo a fim de respeitar o cidadão. Quanto a isso não há o que se falar, porquanto trata-se uma conquista da humanidade inscrita principalmente na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, de modo que a Constituição Federal de 1988, abraçando-a, garantiu diversos direitos inalienáveis de todos os homens e mulheres desta Nação.

Está evidente, portanto, que devemos fazer uma contrapropaganda deste terrível plebiscito para que haja nova assembleia constituinte, haja vista que é toda uma nação que ignora o que é sistema político que vai votá-la. Não, não temos um mínimo de civilidade para realizar esta assembleia, o que nos leva a mais do que suspeitar, a ter plena convicção de que se trata de uma projeção comunista, que deseja sorrateiramente, e usando de termos absolutamente vagos, fazer uma revolução e derrubar o regime constitucional vigente, que, destaque-se, é excelente.

Entre no link abaixo e veja quem iniciou todo esse projeto:

http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/noticia/o-pt-e-o-plebiscito-popular-da-constituinte











Nenhum comentário :

Postar um comentário