Sobre a Unidade

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De vez em quando a gente vê umas correções sem sentido, tipo crítica da crítica da critica. De vez em quando a gente também vê palavras sem força, sabedorias vazias, sem testemunho. De vez em quando vemos palavras maldosas fantasiadas de bênção. Vemos inimizades dando força a falar de amizade. Vemos gente excluindo pessoas para falar de união.

Quem critica a crítica, está também criticando. A sabedoria precisa de tempo e fundamento, o fundamento é Deus e o tempo é o necessário para entender e reconhecer a sabedoria da não-sabedoria. Qual o sentido de abençoar a um, se for para maldizer o outro? Ainda mais, como falar de uma amizade sem saber o que ela significa? Não seria a amizade algo a ser construído com o tempo, com a verdade e com o compromisso? Não se pode fofocar e falar mal de uma pessoa e depois fingir ser o melhor amigo dela, nem se pode excluir para unir.

Não creio numa unidade disfarçada, tão tênue que não aceita uma correção. Uma unidade tão fraca que não suporta um abalo. Uma unidade tão mentirosa que não sabe reconhecer o que é e o que não é verdade. Pois o que vale a unidade sem honestidade, sem a verdade? O que vale a unidade errante, que não sabe para onde vai?

Um rebanho de ovelhas não pode se dispersar, mas para manter a união, não precisam estar olhando umas para as outras, mas para o seu pastor. É o pastor que justifica a unidade, não o rebanho.

Baseado nisso, penso, posso estar errado, mas penso. Penso que a unidade só vale a pena se estiver seguindo a direção correta. A voz do pastor me chama, se o rebanho não ouve, não vou com o rebanho, mas com o pastor.

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