Do amor à família

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Esta postagem terá sim, um tanto de pessoalidade, talvez um pouco de grosseria e nenhum rigor gramatical (o sono não me permite tal preocupação), por isso, peço perdão, em primeiro lugar, e que se atenha mais ao conteúdo exposto do que com sua forma.

O amor é um assunto sobre o qual já pensei e trabalhei bastante, sempre que me vem mais conteúdo sobre esse valor (não sentimento), converge mais ainda meu pensamento. No entanto, tudo que falei até então foi sobre o estranho, o próximo que tanto ouvimos falar. É momento agora de tratar sobre aquele que está muito mais do que próximo.

Amar é se doar, querer bem, fazer o bem. Muito mais do que sentimento, amor é verbo. Verbo, porque necessita de uma ação, amor sem exteriorização, não é amor. Digo isso para bloquear desde agora a idéia do leitor de que o amor que eu falo é aquele amor melequento, lesinho e docinho. Não! O amor de que falo é amargo, azedo, frio, insosso, mas o gozo em concretizá-lo, sim, é da maior doçura.

Direto ao ponto.

Nos é exigido (nós, cristãos) amor ao próximo, não obstante, temos como mandamento o amor cristão, ou seja, devemos amar como Jesus amou. Essa tarefa é deveras árdua, se exige uma força interior incrível, ainda mais quando o sujeito desse amor são nossos inimigos, reais ou ideais. Talvez por isso, entretemo-nos tanto nesse amor ao estranho, servimos tão bem aqueles que não conhecemos, que esquecemos daqueles que nos estão mais próximos, esquecemos dos nossos familiares.

Façamos o seguinte raciocínio: devemos amar ao próximo, certo? Esse próximo é aquele que precisa da gente, ou mesmo que não precisa, mas devemos amá-lo. Em suma, devemos amar a todo mundo, mesmo que seja muito difícil (amai-vos uns aos outros assim como eu vos tenho amado). Se devemos amar o outro, o inimigo, o diferente, o semelhante, o que este próximo for, quanto mais devemos amar aos nossos familiares. A minore, ad maius!

Amigos, irmão é irmão, pai é pai, mãe é mãe, filho é filho, por aí vai. Família é família, principalmente a ela devemos amor totalmente desinteressado e incondicional. Existe coisa mais horrível do que irmãos desunidos, pais e filhos que não se falam? Nos dias hodiernos, se difunde como se fossem bons e verdadeiros o tal do individualismo, o "toma lá, dá cá", o "cada um no seu quadrado". Tenhamos vergonha!

Pois é, hoje é assim, os filhos justificam seu desligamento dos pais com a idiota desculpa: "não pedi pra me colocarem no mundo... (então morra!). Os pais ainda querem impor suas vontades aos filhos, mas quando não o fazem, os deixam ao relento, outras vezes se aproveitam (isso é horrível). Os irmãos, na eterna e imbecil rivalidade, individualidade, não dá muito pra entender porque, mas o que vigora é o bem subjetivo (cada um que se vire, quero o que é melhor para mim, você que se exploda).

Pois é, nos acostumamos aos usos de quem não tem nada de bom a passar. São novelinhas, musiquinhas, artistasinhos, apresentadoresinhos, filmezinhos, ou mesmo esses livrinhos dos dias de hoje que não nos ensina nada realmente de valor. E nós, grandes sábios, aprendemos! Tornamo-nos, verdadeiramente, uma sociedade de merda.

Comentários
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3 comentários :

  1. Amor um tema belíssimo, amplo, muitas das vezes tratado de forma abstrata, mágica, irreal, sob o domínio da emoção, mas que você tratou com realismo,distanciando-se de si mesmo, como se fosse mero observador ou espectador do amor e da vida que o rodeia, embora tenha ficado com a sensação de ter percebido uma certa amargura, mágoa e até revolta, por detrás das suas palavras.
    Um grande abraço

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  2. Salve Salve!!!
    Olá meu querido amigo Igor.

    Acho que tem a haver com a educação, com o crescimento desenfreada da sociedade, a não "util" filtragem informacional, e por ultima dos próprios pais. Por sincronicidade recebi um e-mail hoje pela manha, vejamos:





    SERÁ QUE DEUS É CULPADO ?


    Finalmente a verdade é dita na TV Americana.

    A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:


    'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?'

    Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:


    'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.

    Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.

    Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.
    Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'


    À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...


    Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.

    Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...

    A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos.. E nós concordamos com esse alguém.

    Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:


    'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.

    E então concordamos com ele.

    Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal.

    Então foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).


    Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.

    E nós aceitamos sem ao menos questionar.

    Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.

    E nós dissemos: 'Está bem!'

    Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.
    Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.
    E nós dissemos:


    'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.

    Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;

    porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...

    Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:

    nós colhemos só aquilo que semeamos!!!
    Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
    'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'
    A resposta dele:
    'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'


    É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.

    É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.

    É triste como alguém diz:

    'Eu creio em Deus'.

    Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal,também 'Crê' em Deus.

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  3. Continuação:

    É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!

    Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!

    É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho.

    É triste ver como as pessoas ficam inflamadas a respeito de Cristo no sábado, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana.

    Você mesmo pode não querer reenviar esta mensagem a muitos de sua lista de endereços porque você não tem certeza a respeito de como a receberão, ou do que pensarão a seu respeito, por lhes ter enviado.

    Não é verdade?

    Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa...

    'Garanto que Ele que enxerga tudo em nosso coração está torcendo para que você, no seu livre arbítrio.

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