Do que sou
Perguntei-me acerca do sentido da vida, e nada veio à mente além de que é da morte que falamos. Vivemos para morrer. No entanto, eu, como cristão, acredito que a morte seja tão somente material. Mas, de qualquer modo, se a vida é uma semireta, sua seta está apontada para a morte, após ela, será tão somente um segmento de reta.
A morte é o fim do mundo material, e a entrada no mundo espiritual. Desse modo, acredito que quando morremos, obviamente, não carregamos nada que possuímos. Por isso, é em vão todo materialismo. Não somos o que possuímos, ao contrário do que prega o mundo. Nem somos o que somos, até porque, o que somos quando morremos? Na verdade, se sou um estudante de direito, nada implica no meu ser póstumo, o que importa é o que fiz com o que sou.
Eu sou, portanto, a minha história, o produto dos meus atos. Quando morrer, não me sobrará nenhum título, nenhum dinheiro, nenhuma honra. Quando morrer, só o que serei é o que fiz. Isso me fará digno ou indigno. Isso me fará grande ou pequeno.
1 Comentários
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Espetacular essa sua colocação a cerca da vida e da morte, mostrando o que realmente tem sentido na vida não o que temos materialmente, mas o que deixamos com as nossas ações, os movimentos do ser.
ResponderExcluirFeliz e próspero Ano Novo, repleto de realizações e moblização do ser.
Um abraço