Introdução ao Moralismo
Será lícito questionar porque tomamos certas atitudes, porque nos comportamos de certo modo? O que será que podemos encontrar se cavarmos mais fundo um pouco, se mergulharmos para além da superfície? O pior que pode acontecer é a verdade não nos ser agradável. Entretanto, de que vale viver se esta vida for uma ilusão? Filosofar é aprender a viver e a morrer. Viver sem saber por que, para que e como, que graça tem? Assemelhamos-nos a qualquer planta ou animal se não fazemos um mínimo de reflexão sobre o sentido da nossa vida e dos nossos atos.
Conhecimento é algo que proporciona, na primeira das opções, liberdade. Ainda mais quando o conhecimento é de nós mesmos e do que nos rodeia. Afinal, liberdade pressupõe escolha, e escolha, sem conhecimento, é, no mínimo, alienação. Alienação e liberdade não têm nada um com o outro.
Nesse sentido, vamos começar aqui uma reflexão sobre a moral. Sobre o motivo de sua existência, quando da sua inexistência, da impossibilidade da sua inexistência ao mesmo tempo da necessidade da sua existência, vamos pensar também sobre as más e boas consequências dela provenientes. As boas, acreditamos que, no final das contas, acabam por serem más.
Creio que nessa escavação, muito mais ossos serão encontrados do que tesouros. Afinal, sabemos que no fundo do mar só existem animais monstruosos.
É importante que façamos juntos esse caminho de conscientização. Conto com a ajuda de todos com papos, comentários e e-mails.
Grande abraço,
Do autor.
Para mim a moral só tem dois pressupostos: amar a si mesmos até ao desprezo de Deus ou amar a Deus até ao desprezo de si mesmo ... daí as consequências vc ja sabe!
ResponderExcluirabraços!
..já dizia Santo Agostinho que, parte toda a sua reflexão moral deste ponto ... ahsuahuasa
ResponderExcluirFalar sobre moral...puxa! como é difícil! por isso fui a wikipédia:"Moral deriva do latim mores, "relativo aos costumes". Seria importante referir, ainda, quanto à etimologia da palavra "moral", que esta se originou a partir do intento dos romanos traduzirem a palavra grega êthica.
ResponderExcluirMoral não traduz, no entanto, por completo, a palavra grega originária. É que êthica possuía, para os gregos, dois sentidos complementares: o primeiro derivava de êthos e significava, numa palavra, a interioridade do ato humano, ou seja, aquilo que gera uma ação genuinamente humana e que brota a partir de dentro do sujeito moral, ou seja, êthos remete-nos para o âmago do agir, para a intenção. Por outro lado, êthica significava também éthos, remetendo-nos para a questão dos hábitos, costumes, usos e regras, o que se materializa na assimilação social dos valores". Qual dos significados você se refere quando fala de moral?
PS: Discordo quando você diz "sabemos que no fundo do mar só existem animais monstruosos".
Shalom!
Céu, se você for ver, abaixo de 5000 metros, existem os animais abissais. São terrivelmente feios. hahah
ResponderExcluirSim, me remeto ao segundo conceito.
Ainda bem que não nunca fui ver e pelo que você referiu não pretendo ver esses animais tão feios ;)
ResponderExcluirIntui que seria a esse conceito que você se referia, mas quis confirmar!
Shalom!