Da Filiação
Em tempos antigos, a Arca da Aliança, que para os judeus era a presença de Deus, era carregada por homens. Esta arca desapareceu. Felizmente, apareceu novamente, não como objeto, mas como uma pessoa. Não era revestida de ouro por dentro e por fora, mas era pura como o ouro da antiga. Trazia dentro de si as Tábuas da Lei, no seu cumprimento, a vara de Aarão, na origem do seu poder e o próprio Maná do deserto.
Também, em passado distante, uma mulher chamada Judite, pela sua grande vitória ao trazer a salvação para o povo de Israel, foi chamada bendita mais que todas as mulheres da terra (Judite 13, 18). Em tempo não tão distante, houve uma mulher que, por seu sim, trouxe a salvação para toda a humanidade. Também ela, não por coincidência, foi aclamada como bendita entre as mulheres (Lucas 1, 42). Se Judite é tão bendita por trazer a salvação ao povo de Israel, o que será Maria, que trouxe a salvação para todos os povos em todos os tempos?
Se não fosse suficiente, ela aparece em um livro nada convencional, de forma nada usual: como um sinal grandioso no céu, vestida com o sol, tendo a lua debaixo de seus pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas (Apocalipse 12, 1). Revestida de sol, do sol que é Deus! Completamente revestida do Espírito Santo, como disse o Anjo que ela é cheia de graça. (Lucas 1, 28). Tendo a lua debaixo de seus pés, por ter o mal, a escuridão, debaixo de seus pés, como Deus já anunciou à serpente no gênesis, quando disse que iria por inimizade entre ela e a mulher, que a ela feriria o calcanhar da mulher e a mulher a sua cabeça (Gênesis 3, 15). E sobre a sua cabeça, uma coroa de doze estrelas, afinal, ela é a mãe e rainha da Igreja.
Mãe e rainha da Igreja, mãe daqueles que observam os mandamentos de Deus e mantêm o Testemunho de Jesus (Apocalipse 12, 17). Foi o próprio Deus que nos deu Maria como mãe, quando, pouco antes de expirar, a entregou a João, que ali representava os apóstolos e os apóstolos representam toda a Igreja. Dos apóstolos até hoje ela vem cuidando de nós, seja da Igreja como um inteiro, seja de cada um, individualmente.
É triste ver tantos sem estes cuidados, tantos órfãos desta mãe que Deus nos deu de presente! É triste, triste, ver pessoas que preferem dar ouvidos a um homem dizendo ser o dono da verdade do que a toda a verdadeira história da cristandade! Mas, é alegre e feliz, reconhecê-la e receber seus cuidados de Mãe! É ter um pouco da alegria e felicidade que Jesus teve quando por ela foi cuidado. Quem é o insensato que não quer?
é realmente triste sim, ver pessoas que não enxergam maria como nossa mãezinha.. foi mt bom vc escrever esse texto. só assim mtas pessoas vão poder perceber o quanto ela se faz presente em nossas vidas! parabéns mais uma vez!
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