Do pecado como um todo

Um comentário

edward_hopper_summer_interiorNão há como se enganar num mundo escondido, nem não há nenhum mal que a ninguém ofenda. Se o mundo não vê o pecado que cometemos, quem mais vê é quem mais é ofendido. Deus tudo vê, mas, como é de tanto costume, esquece-se.

Há uma inocência disfarçada, um pecar sem mal fazer. A verdade, pois, é a que se mais tem capacidade de esconder. É-se Deus no escondido e demônio no íntimo. A bondade a todos se deve estender, mas, a maldade só no íntimo se deve cometer. Seria isto verdade? Então, qual é a realidade. O que pode de si chamar aquele que na vida íntima só comete iniquidade? Para isto, cada um que seja juiz de si mesmo.

O mal que no íntimo se comete, aquele pecado do qual mais ninguém sabe, engana-se o sujeito em pensar que por ele mais ninguém é afligido. Assim como é todo o corpo que sofre com o mal de uma parte dele, a Igreja inteira sofre com o pecado de um membro. Nesse sentido, todo pecado é um pecado social.

Não há motivo para enganar nem mentir para si mesmo, fazer isto é criar uma ilusão. Portanto, se existe mais um motivo para não pecar além do amor a Deus, além do amor ao próximo, além do amor a si mesmo, além do receio do inferno, além do agrado do demônio, é o amor à Igreja. Não há, pois, como haver verdadeiro amor à Deus e ao próximo sem este amor à Igreja, nem há verdadeira bondade, pureza e santidade que não seja manifestada, mais do que sempre, na intimidade.

Comentários
1 Comentários

Um comentário :

  1. O pecado sempre vai existir nas nossas vidas, fato. Mas cabe a nós, querermos ou não viver pecando, pois sabemos que Deus sempre vai está do nosso lado, querendo dar a mão para nós e dizer: Não desista meu filho.

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